As músicas são cantadas em português, através delas narram-se histórias nostalgicas, legendas de Mestres ligados a cultura. Através das músicas conta-se o passado, presente e futuro. A comunicação é transportada transversalmente pelo tempo entre gerações e gerações de pais para filhos. As músicas contagiam um ambiente, um efeito diferente que ler um livro. A convivência e circulação são origionais. O sentimento está presente em cada nota musical, as palavras descrevem o mundo da Capoeira e seus diferentes grupos. As músicas da Capoeira são considerados como meio de passagem as essências da própria Capoeira.
Na roda de Capoeira o ritmo é imposto pela maneira de jogar do capoeirista, o mesmo faz modificações realizadas no jogo ou pedidas pelos participantes da roda. Aί o grande interesse de querer aprender todos os ritmos.
Seja pela chula, corrido ou ladainha, pode-se cantar e utilizar no estilo da Capoeira Angola, permitindo contar uma história ou pedir uma protecção a Deus, Mestres do passado, divindades africanas, (Orixas) e Santos católicos. Todos esses cânticos passam pela fieldade e conservação de sua história evolutiva da Capoeira.
A Capoeira no passado era praticada pelos sons dos tambores, mais com o tempo teve uma transformação, os tambores ou atabaque passaram a desempenhar outro papel de acompanhamento do Berimbau. O principal instrumento do jogo da Capoeira.
Os ritmos, (toques) de Berimbau; Angola, Benguela, São-Bento-Grande, São-Bento-Pequeno e São-Bento da Regional são os sons mais escutados nas manifestações de Capoeira. Também o toque de Iuna, é um ritmo reservado pelo cantar da inspiração amorosa de um pássaro chamado Iuna. A importância da divercidade dos ritmos demonstram uma riqueza inestimável pela arte.